terça-feira, 16 de novembro de 2010

Acabou

Ela gritava e chorava cada vez mais, se debatendo fracamente contra o desejo que tomava conta de meu ser, e no meu último espasmo eu a golpeei com o punhal na lateral da barriga. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes. Seus olhos se arregalaram de dor, e quando fui ao maravilhoso ápice do inferno que me rodeava, que visitei as portas de cobre do demônio de perto, respirei e me acalmei. Nunca havia me sentido assim antes. Sentia-me, esquecendo de todas as palavras, livre. Apenas livre.

Um comentário:

Claudia disse...

Cru, como gosto. Belo blog. Espero que possamos trocar algumas idéias. Visite-me quando quiser.