quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Escorre

Minha alma simplesmente não vai sangrar. Paredes ensobreadas de carvão rodeiam minha cena, e seus olhos contemplam com satisfação minha face castigada pela dor. A dor de uma perda.
Cruel, esquecido. Estou sendo picada por abelhas. Minha alma atacada é inocente. Eu consigo ouvir as difamações que foram pregadas para mim. Perdas eu conto, você rasgou através da minha mente e tirou meus pensamentos de mim! Meu espaço interno... Estou perdida, substituída com êxtase catástrofe!
Minha aparência não mostra simpatia. Eu, neste estado mental, aparento uma insanidade a qual jamais emoldurou meu rosto. Meu equilíbrio, onde está? Você o roubou? Por fim, estou perdida.
Mas eu arrasto neste antro escuro o que ainda resta. Minha conotação corporal envolve-se em videiras, e cada parte que aperta, representa outra. O sonho permanece desaparecido.
Foda-se.
Eu preciso de ajuda na minha vida? Eu sei que não há como eu escapar disto. É algo que procuro esconder, esquecer. Jogar fora, perder. Apenas fundir com a minha insanidade.
Tempo escurecido. Em minha vida, minha alma foi capturada na mistura da sua praga. Endurecida, cruel. Estou sendo picada por abelhas. Coragem fortalecida me mantém na necessidade. Maldito!
Minha vida é sem sentido agora, e é a você que eu agradeço.

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