domingo, 15 de novembro de 2009

Meu sacrifício.

Suportável. É uma palavra que me define, em partes. Não sou a mais amada do grupo de amigos, tampouco a que mais faz falta. As pessoas, no geral, conversam comigo pouco e eu também não faço questão de prolongar diálogos que não me levarão a lugar nenhum. Só com quem desperta meu interesse. E são poucos, os que conseguem. Eu diria mínimos.
Talvez seja um erro, mas eu (não mais) me sacrifico pelos outros. Já corri ao encontro de amigos que precisaram de consolo, não importando hora nem lugar. Cancelei festas, mudei o modo de vestir para agradar alguém. Mas ninguém notava. Ora, eu não esperava agradecimentos de Oscar, mas demonstrar que o que eu fiz valeu de algo, seria bom. Eu me sentia muito mais inútil quando constava que o meu esforço não havia surtido nenhum efeito.
Depois de várias vezes, eu parei. Simplesmente parei. Não me importo mais, eu estou cansada de ser um amor por fora e cair aos pedaços por dentro. Não há vantagem alguma nisso. Eu só consigo me quebrar mais ainda. Não tenho um jeito especial, não sou como as meninas normais que amam cor-de-rosa e se declaram aos quatro ventos para o primeiro babaca que aparece. Eu sou um monstro, por assim dizer. A arrogância e descaso de sempre, eu não perdi. E nem vou descartar. Quando estava mudando pra melhor, a maldita luz me cegou e me deixou pior. Continuo assim, por hora.

Um comentário:

amigo do DOOOTCHE disse...

tirando algumas coisas q eu não concordo né...tá foda '-'