segunda-feira, 19 de julho de 2010

As cores.

Primeiro, o cinza. Os cigarros preenchendo o chão - e a nicotina, a minha alma.
Sua alma? Está presa entre seus dedos, queimando seus olhos.

E depois, o vermelho. Sangue.
Oh pequena Wendy, vai morrer banhada nas cores que tanto idolatra.

Mas então, eu me livro de qualquer resquício de cor (de vida). Novamente, monocromático.
As cinzas de meus olhos estão impregnadas nas paredes. Eu pensei que podia ver, mas sempre fui cega.
Com as gotas do meu sangue, eu desenho meu eu
interno despedaçando. Eu estou afundando, não vê? E você não pode me salvar. Ninguém pode.
Será dessa forma, até o fim dos meus
poucos dias. Eu, e minhas cores. Vermelho, cinza e preto. Cores que resumem uma ascensão e queda - a minha.

Por editar. 

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